O Islão, a Filosofia mais Incompreendida do Mundo

Como resultado da ideologia secular que cada vez mais influencia o pensamento Ocidental, as diferentes religiões são vistas simplesmente como a codificação de normas culturais. Por esta razão, a cultura árabe, e até outras culturas distintas do ‘Sul’ são confundidas com o Islão. Tudo o que acontece (de condenável) nos países ditos de maioria Islâmica é culpa do Islão numa considerável porção das mentes Ocidentais. Podemos porém constatar facilmente que o Islão contradiz diretamente uma grande parte das crenças e práticas prevalentes na península Árabe de 1400 anos atrás, época onde surge Maomé com a sua mensagem, o Islão. Antes da vinda de Maomé (que a paz esteja com ele[qapece]), em Mecca, na sua cidade natal, a idolatração de estátuas de pedra, madeira ou barro estava no centro da vida religiosa dos habitantes, enquanto que Maomé defendia o monoteísmo puro, que crê num Deis imaterial e infinito. O infanticida feminino era muito comum, enquanto que o Corão proíbe inequivocamente esta prática: (16:58-59) “E quando se lhes anuncia o nascimento de uma menina, as suas caras ficam escuras e cheias de magoa. Com vergonha ele esconde-se da sua gente por causa das más noticias que recebeu! irá ele guarda-la com relutância ou enterrá-la na areia? De certeza agora o Mal é o que eles julgam!”

O Corão é a compilação dos discursos que o profeta Maomé (qapece) começou com as palavras ‘Bismillah al Rahman al Rahim’, ou seja, ‘Em nome de Deus, o Misericordioso, o Clemente’, e foi compilado pelos seus companheiros sendo que o próprio Maomé era iletrado

Ainda para mais, os árabes eram (e infelizmente muitos ainda são) profundamente tribais, enquanto que o Islão defende uma só nação de todos os povos Islâmicos do mundo, sendo claramente internacionalista e portanto contrário ao tribalismo o nacionalismo e o racismo. Nomeadamente, um dos companheiros mais próximos de Maomé (qapece) era o Bilal (ibn Rabah al-Habashi), escravo libertado pelos muçulmanos do tirano Umayyah ibn Khalaf, um grande opositor do Islão e do profeta Maomé. Bilal foi o primeiro a ser pessoalmente escolhido por Maomé chamar à reza em Meca, facto que incomodou uma grande parte da seção mais conservadora da sociedade de Meca que, sendo racista, não gostava de ver um negro em cima da Caaba.

Bilal chama à reza no topo da Caba

Os árabes bebiam muito álcool e jogavam jogos de sorte com dinheiro, duas elas práticas proibidas no Islão. O adultério e a promiscuidade eram comuns, práticas estas também condenadas pelo Islão. A questão aqui não é tanto de analisar o que o Islão prescreve em si, mas mais de demonstrar um facto claro: O Islão é claramente diferente à cultura prevalente entre os árabes de Meca e da península Árabe na época pré-islâmica.

Podemos dizer que a confusão que muitos fazem entre o Islão e a cultura árabe, entre os muçulmanos e os árabes, não é somente resultado de uma ignorância profunda sobre o tema- sobretudo é o resultado de uma escolha consciente de quebrar a barreira entre a nossa compreensão do corpo cultural e o corpo religioso. Entre outros erros, esta dissolução ignora o facto que as culturas são por definição, instáveis e em constante mudança, enquanto que uma religião, ou seja, um corpo ideológico consolidado, pode ter uma constância particular se por exemplo orbitar à volta de um livro que não muda. Este é o caso do Corão, livro que na sua versão árabe permanece igual desde a sua compilação pelos acompanhantes do profeta Maomé (qapece).

Porém, de facto muitas práticas pré-islâmicas ainda são praticadas nos países ditos de maioria islâmicas; muitas destas práticas são incorretamente, e por vezes maliciosamente utilizadas para denigrir a imagem do Islão. Estes incluem:

-Assassinatos de ‘honra’

-Circuncisão feminina

-Tribalismo e racismo

-Supremacia árabe e imperialismo árabe

-Materialismo extremo

-Desigualdade económica e falta de apoio às populações pobres (um dos crimes mais graves no Islão)

-Castas

-Repressão da mulher

O Islão expandido ao ponto da população árabe representar somente 15% do contingente muçulmano, a maioria encontra-se espalhada por países como a Indonésia (213 milhões), India (174 milhões), Paquistão (16e milhões), Bangladesh (129 milhões), Turquia (68 milhões), Irão (67 milhões) e Nigéria (64 milhões) os quais têm populações árabes ou minoritárias ou virtualmente inexistentes. O Irão é muitas vezes confundido com um país árabe, mas somente 2-3% da sua população é árabe, tendo uma maioria Persa, e a Turquia, também muitas vezes confundida com um país árabe, tem somente 0.7% de população etnicamente árabe, tendo uma maioria de etnicidade Turca. Por esta razão, as práticas dos muitos países de maioria Islâmica (cerca de 50, cerca de um quarto do numero toral de países do mundo) representam muitas vezes as variadas culturas presentes antes do alastramento do Islão, não tendo  muitas vezes nenhuma ligação direta ideologia ao Islão em si.

Lista dos dez países com maior numero de muçulmanos (fonte: wikipedia- http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_muçulmanos_por_pa%C3%ADs)

Mesmo sendo que o Islão é muito incompreendido, seja o que for, é hoje em dia o inimigo numero um do Ocidente. O exército dos Estados Unidos da América declararam-lhe guerra total. A industria anti-Islâmica movimenta milhões de Euros, seja na sua vertente militar, ‘intelectual’, académica, mediática, política ou cultural.

Os inimigos do Islão sempre o subestimaram, desde o episódio do convite às famílias próximas (a tradição [hadith] do aviso, ou ‘Da‘wat dhul-‘Ashīrah’), onde somente Ali aceitou o convite de Muhammed para declarar aliança ao Islão (facto que provocou gozo entre os indivíduos presentes na ocasião), até aos dias de hoje. Mas o Islão nunca foi fácil de derrotar. A própria profecia Islâmica afirma que o Islão vai sair deste mundo da mesma maneira que entrou- como um desconhecido. Mas não será por estar submetido a um ataque exterior, mas sim pela degeneração dos próprios muçulmanos. Existe uma tradição do profeta (qapece) proferida por Hudhayfah ibn al-Yaman, que disse: “O profeta (qapece) disse, ‘O Islão irá desgastar-se, como um pedaço de roupa, até que não haverá ninguém que saiba como se faz jejum, como se reza, nem sobre caridade e outros rituais. O Corão irá desaparecer numa só noite, e nenhum verso ficará na terra. Alguns grupos de idosos permanecerão, dizendo ‘Nós ouvimos os nossos pais dizerem la ilaha illa Allah (não existe deus senão Deus) então nós repetíamos”. Segundo esta tradição o Corão irá desaparecer e o Islão irá degenerar ao ponto de desaparecer porque os seguidores somente repetiam os seus pais, não compreendendo a essência de religião.

Muitas das mentiras propagadas sobre o Islão são igualmente resultado da ignorância dos próprios muçulmanos. Existe uma tradição do profeta Maomé (qapece) que afirma que quando se aproximar o final dos tempos, o conhecimento desaparecerá, mesmo sendo que haverá uma abundância de livros. Muitos hoje em dia acreditam que fingir que tudo vai bem na nação Islâmica consistem em defender a sua religião. Pelo contrário, acreditar no Islão implica acreditar que a nação Islâmica vai ser afectada (ou melhor, já está a ser afectada) pela descrença, corrupção e imoralidade. O profeta (qapece) disse que haveria uma época em que os muçulmanos seriam muitos, mas seriam como a espuma do mar, ou seja, inconsequentes, dispersos e sem peso real. Se é verdade dizer que o Islão é a filosofia mais incompreendida do mundo, será igualmente verdade dizer que a ignorância sobre o Islão é também cada vez mais prevalente entre os próprios muçulmanos.

João Silva Jordão

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57 respostas

  1. Fantástico, depois de nos ter brindado com um artigo: Maçonaria em Portugal – uma história de corrupção e de conspiração, vem o autor publicar um artigo sobre a Filosofia mais incompreendidida do mundo – O Islão !
    Ena, no espaço de 15 dias escrever tanta asneira junta, não está ao alcance de qualquer um.
    E em que consiste a principal asneira?
    É desconhecer uns e outros, é de apenas ter lido livros tendenciosos que atacam uns e elogiam outros.
    Nem a propósito, conhecendo eu, uns e outros pois sou maçon e vivi mais de 10 anos no Maghreb, estou assim em condições de poder falar sobre a maçonaria e o islão.
    Mas como não pretendo retirar ao autor, os louros de tal cruzada, fico-me por 2 conselhos:
    – Vá ao Grémio Lusitano e tente que o aceitem, se me der os seus dados eu proponho-o.
    – Depois vá viver uns tempos num país muçulmano ( uns 3 anos).
    Passado esse tempo e essas 2 experiências poderá assim escrever sobre uns e outros.
    Já agora, faça uma pesquisa sobre o Emir Abdelkader (Argélia), um grande Maçon Mulçumano !
    Esse sim, era um sábio que sabia o que era o Islão e a Maçonaria !

    1. João Silva Jordão
      Escreves sobre a filosofia do Islão, mas esqueceste de um grande princípio islâmico:
      – não faças mal aos outros.
      Posto isto, já te disse o mal que me fizeste e dei-te 24h para o reparares, retirando a lista de nomes da maçonaria do teu site.
      Como podias reparar o mal e não o fizeste, incorres num grande pecado e é-me dado o direito de invocar a Lei de Talião.
      Por Allah invoco a Lei de Talião
      Pelo Corão invoco a Lei de Talião
      Estás agora, sob alçada da Lei de Talião!

      1. Caro mestre Maçon
        Escrever sobre um assunto não nos vincula a agir conforme (graças a Deus!),
        assumir isso é uma falácia argumentativa.
        Logo o João Silva Jordão não tem de cumprir “não faças mal aos outros” só porque escreve sobre o Islão.

        Caso contrário poderíamos todos assumir que, uma vez que Mestre Maçon, colocando-se no alto da moralidade, também invoca e lança ao seu interlocutor o mesmo princípio, a ele está irrevogavelmente obrigado.
        E então,
        como compatibilizará o “não faças mal ao outro” com uma proposta de retaliação? Não teria de fazer também um mesmo mal para ser satisfeita a sua Lei de talião (e não “Talião”, pois talião não é uma pessoa)?

        e na lex talionis que invoca, qual seria a reparação adequada à publicação do seu nome? Repare que o João Silva Jordão não esconde o nome, e publica-o a cada comentário.

        Com certeza, sendo maçon, acredita que a organização a que pertence tem uma missão no mundo, que eu me aventuraria a dizer que passa pelo caminho da iluminação, e pela condução da humanidade a um mundo fraterno e bom.
        Quem de entre nós retalia contra um irmão seu que erra? Certamente lhe estende a mão e o consola.

        Deixe-me propor-lhe estender a mão ao outro, em vez de lhe lançar intimidações e ameaças, promessas de agressão e retaliação.

        um santo natal,
        Gaspar Queiroz

  2. O que eu me admira é o autor não assinar com um qualquer nome mulçumano.
    Poderia chamar-se Al Jordau.
    Olhe Amigo deixe-se de lérias .Os cristãos são o que são mas os mulçumanos não são melhores.
    Deus nos livre do catolicismo ou o Islamismo dominarem o mundo…

  3. O livro dos muçulmanos chama-se, em português; ALCORÃO. A regra para os substantivos de origem árabe é que o artigo se liga à própria raiz. É por isso que não dizemos o «mofariz», mas sim o almofariz, nem o Cácer, mas sim o Alcácer, etc.
    Por outro lado, para se evitar divergências de grafia, convencionou-se escrever em todo o mundo ocidental MUHAMMAD e não Maomé, Mafoma, etc.

    Abdul
    (que não é muçulmano)

    1. Eu não concordo com a utilização da palavra ‘Alcorão’, visto que ‘Al’ quer dizer ‘o’, ora dizer ‘O Alcorão’ é de facto dizer ‘O o Corão’. Portanto digo ‘O Corão’. É uma escolha pessoal que faço, mas agradeço o seu comentário na mesma.

      João

      1. o casser de Meida e o Casser do sal foram construidos depois do casser de jezur.
        as farrobas e as caxofras do Garve sao deliciosas.
        A Cantara é um bairro de lisboa.
        Vamos escrever como nos der na real gana, e daqui a 10 anos seremos um belo povo barbaro onde ninguém sabe falar nem escrever.
        Va toca a grunhir.

    2. Ao ler as notícias encontrei quem supunho ser a pessoa que procuro . O sr. é o autor do Livro da Vida? Se for quem eu penso, por favor responda-me. Há “séculos” que o procuro.

  4. Caro João,
    O tal de J. Cristo também parece ter sido boa praça, mas não é por isso que vamos ignorar inquisições, perseguições várias, acumulação de riquezas fabulosas, todas as guerras, etc. etc. etc. da parte de todos os que ao longo dos séculos lideraram a religião dele.
    Poderíamos igualmente defender que a ideologia do Corão (o meu dicionário deixa-me escolher entre as duas grafias e também prefiro esta), na sua pureza, pouco tem a ver com as malfeitorias dos que em nome dela abusivamente têm conduzido milhões de crentes? Sim, mas podemos também não parar por aí e constatar que todas as ideologias baseadas em dogmas e/ou uma estranha crença no indemonstrável se prestam a abusos de toda a espécie.
    E esperar que cada vez mais seres humanos se libertem desses disparates.
    Cumps,
    Buiça

    1. Quem ainda se mantem preso aos dogmas são os ignorantes farisaicos que se dizem contra as religiões. Como estes, por comodidade, têm os olhos presos a um passado, e não evoluiram, vêmo-los a apregoar a banha da cobra que atribuem a outros. Sem dúvida que a ignorância também existe entre religiosos, mas os fariseus que eu vejo estão, agora, no outro lado da barricada. Que me diz sobre os diferentes genocídios praticados ao longo da história e que não tiveram motivos religiosos, mas de poder? Quero com isto revelar-lhe que a natureza humana desperta em qualquer área, e não é por causa de uma religião que isto ocorre. Aprenda e observe.

    2. Buiça é nome de terrorista um dos que matou o Rei D. Carlos e o seu filho o Príncipe Herdeiro, deve ser Carbonário? Não sei porque vive entre Católicos, deve ser o prazer de os poder maltratar ou de se vingar.
      E a sua linha de pensamento religioso ou de para-religioso do grande pedreiro qual é? Será a Iluminada? Observa-se qual o seu fundamento, não gosta que os que o rodeiam tenham a Sua Identidade e a Religião que professam, ou com a qual se regem por princípios.

      Quanto aos de cima, descobriram a verdadeira identidade, a Sua, mas de renegarem os Seus aos quais pertenciam, algo que os traga em luta contra aqueles a que odeiam, servindo outros princípios e outras identidades.
      Sigam o Vosso caminho que é o da perdição sem quererem destruir a Vida aos que são identificados com a Sua Cultura, pois ao longo da História sempre se narrou sobre gente desta servidão, depois queixam-se que os renegam, que os esquecem e que os afastam, é sempre o mesmo a História repete-se.
      António Oliveira

    1. Não se trata de nada do que diz, que é completamente absurdo e retrógrado, como se a Paz Celestial existisse nesta sociedade em luta por si própria e pela sua sobrevivência, devemos pensar e responder a quem nos pretende a destruição e o mal, como é o de nos renegarmos a nós próprios e perdermos a Nossa Identidade, estarmos a compreender os outros e a tolerá-los é assinarmos a nossa sentença, pois Eles querem é isso mesmo que passemos a contemplá-los a compreende-los e a tolerá-los, a deixarem-nos os seus pseudo-problemas, para nos complexarem com os seus problemas e nos poderem lentamente destruir para se apoderarem e usurparem a Nossa Identidade, a Nossa Cultura e o nosso Património.
      António Oliveira

    2. Há riva nos comentários ou é no Islão. Sabes que a sociedade islãmica é a mais frustrada que existe? A frustração provoca raiva e ódio . E O islão está cheio disso.

      1. A sociedade islâmica e também os negros, sejam eles islâmicos; cristãos; animistas;… Muçulmanos e negros são os colectivos mais falhados da história da humanidade e sempre a imputar outros como causa dos seus mais idiossincráticos defeitos.

  5. Porquê debatermo-nos pelos deuses, se eles não querem nada connosco?!
    A meu ver, quem tem razão, é a série que tem dado no Canal História, “Alienígenas do Passado”. Está tudo no Youtube: http://youtu.be/TE8QCP2XaGg
    No entanto, acredito que existe uma espécie de inteligência criadora, algo muito acima de qualquer Deus. Mas não necessito das religiões para saber disso, basta observar, pois a própria Natureza fornece pistas.
    Que direito temos nós de dizer que Deus quer isto, ou disse aquilo? Foi um livro que o disse? Por favor, abram os vossos olhos!

    1. Não foi Um Livro, foi Todo Um Conhecimento, Cientifico, Histórico e Humano, que deu Esse Livro que fala, que é um princípio de procedimentos e conhecimento que dá um Modelo, o Religioso. Pois é a Crença e o Comprovativo mesmo Cientifico que Deus existe, e que tudo criou, porque a complexidade da Matemática e da Física, assim o COMPROVAM.
      Creio que o Paulo ficou impressionado com “Os Alienígenas do Passado”, observa-se que tem falta de conhecimento e que se impressiona com situações que não entende que sejam fantásticas, é para isso que serve a Religião, para nos Abrir ao conhecimento, para nos dar capacidade para o entendimento, leia a Bíblia ou veja a Nossa Religião Cristã, porque é a ela que pertencemos. Não se impressione com alguma religião fantasiosa, ou só vocacionada a regras facciosas e ainda acabe como alienado, não quero com isto insultá-lo, porque está muito em voga as pessoas julgarem que sabem muito e que o seu espírito é enaltecido e que são especiais, e acabam por ser os mais vulneráveis, perante por vezes de um habilidoso Dan Braun, que explora com muita argúcia a ignorância dos outros.
      Não se chateie.
      António Oliveira

      1. Você é que deve ir pesquisar antes de escrever asneiras.
        A lei de Taliâo ainda é aplicada em certos paises muçulmanos como o Irâo por exe.
        Esta é a lei mais antiga, que é aceite na Biblia, no Alcorâo e na Torah.

  6. João:

    a história tradicional está errada. O califado adoptou o islão como poderia ter adoptado outra religião qq. A forma era irrelevante. Só adoptou o islão por interesses políticos e estratégicos. Tudo o que é transmitido aos estudantes do islão é actualmente contraditado pelos escritos que restam e pela investigação arqueológica. Lamento.

    1. Em Síntese, temos como local da acção a caverna, nas obscuras entranhas da terra, onde habitam prisioneiros acorrentados. Em interpretação simbólica, todos nós somos os prisioneiros, do nosso corpo, do mundo, das paixões, dos vícios… Enfim da nossa própria ignorância… Mas, no entanto vivemos na convicção ilusória de que a realidade é tal como os nossos olhos nos mostram… Como que a dizer que a máxima ignorância não é não saber mas sim, não saber que não se sabe… Por isso o oráculo de Delfos falava verdade ao dizer que o homem mais sábio da Grécia era Sócrates, aquele que dizia de si mesmo: Só sei que nada sei… De facto a base de toda a sabedoria é o reconhecimento da ignorância, e sua aliada humildade… O início do percurso maçónico, depois de passadas as provas e/ou viagens, pretende incutir/entranhar no aprendiz o primordial sentimento de profunda ignorância… Pois só quem reconhece nada saber pode/sente necessidade de iniciar incessante caminho de busca do conhecimento, mais propriamente, de si próprio…

      http://www.maconariaportugal.com/pranchas/prancha-7
      irmão David

    2. Aconteceu o mesmo com a Igreja católica, ao imperador Constantino também lhe deu jeito o catolicismo e daí vem que tivemos de gramar com a Igreja Católica Apostólica Romana.

  7. c a bíblia passa-se o mesmo. O importante é analizar-se porque é que o islão é a religião com mais sucesso relativo nas últimas décadas. Eu penso que ao introduzir um discurso de radicalidade vai d encontro à necessidade das pessoas de colocarem um ponto final ao estado das coisas, à corrupção institucional e às máfias obscuras que dominam os países. Vê a Síria: é neste momento irrelevante (é bem que isso seja bem entendido) se o regime a depôr era tolerante ou não. Era imensamente corrupto e imensamente mafioso e chegou a um ponto limite que é a guerra – único meio de deitar abaixo os tiranos brutais. Muitos jovens sírios em inglaterra tinham uma vida porreira e foram alistar-se na sfa, abandonando tudo (parte deles eram estudantes de phd com empregos altamente bem remunerados à espera).

    È importante que se compreenda que estando ou não os radicais na fsa a alternativa era a guerra contra o regime mesmo que eventualmente depois haja problemas com os radicais que obviamente vão querer tomar o poder. Isso é um problema a resolver à posteriori porque agora o importante é destruir um regime tirano e corrupto.

    Que as lições da Síria perdurem e floresçam. Que aqueles martirizados por um regime déspota e corrupto sejam tomados como modelos pelas gerações futuras, não somente nos países islâmicos. Mais vale morrer com uma arma na mão que viver vergado aos corruptos e mafiosos uma vida que não merece ser vivida.

  8. referências bibliográficas 1:

    Abdou Filali-Ansary em “Islam et Laïcité” trata aquestão “É o Profeta um Rei?”, colocada por Ali Abderraziq no seu livro Islam et fondements du pouvoir: recherche sur le califat et le gouvernment en Islam (al-islam wa uçul al-hukm: baht fi al-Khilafa wa al-Hukuma fi al-Islam); traduzido para o francês por Filali-Ansary(Paris, La Découverte, 1994 e Casablanca, Le Fennec, 1995).

  9. Sabem quantas religiões há no mundo? Não. Sabem quantas novas religiões aparecem por dia? Não.Sabem o que todos querem quando criam uma religião?Não. É taco, € .Muito TACO. O resto é CONVERSA!

  10. eu li esse livro. tive sorte que o comprei (novo!) por 3 gbp em londres.

    É de facto central para se compreenderem as coisas.

  11. Sr Jordão. Depois de ler este seu artigo sobre o Islão percebo bem melhor o seu artigo sobre a Maçonaria. Como lhe disse noutro post, a grande diferença é que a Maçonaria aceita homens de todas as religiões incluindo a sua.
    Estou de acordo consigo quando diz que o Islão é incomprendido. É INCOMPREENDIDO POR HAVER MUÇULMANOS COMO VOCÊ, intolerantes, convencidos da verdade absoluta e desejosos de dominar o mundo.

  12. http://www.youtube.com/watch?v=Kser22D0F0E

    VIVA ISRAEL . Que o Senhor proteja sempre o seu povo de seus inimigos sanguinário , que abençoe a sua nação com paz , leite e mel e que seja igualmente misericordioso para com as nações e povos gentios deste mundo que respiram justiça , respeito e alegria Paz para todos os Homens justos , sejam eles Cristãos , Judeus , Muçulmanos ou de outros credos e ideologias

      1. Srº António Oliveira , obrigado pela correcção . Pensava eu que Gentio tinha um significado diferente a este que me referiu . Fica então a correcção feita e as minhas desculpas a todos aqueles que se sentiram ofendidos , não foi esta a minha intenção . Todos somos filhos do Senhor , pelo menos eu acredito nisso . PAZ , SHALOM

  13. Não me parece que o dono deste blogue seja intolerante. Nem sequer percebo o que estão para aí a dizer sobre intolerância pois pelo menos neste espaço os únicos actos de intolerância foram as ameaçadas proferidas contra ele.

  14. E não venham cá com historietas de aberturas e tal porque os portugueses são o povo mais tribal, no pior sentido (corrupção, trafulhices e “mafiosideiras do piorio”) da Europa a 27, 37, 47… (e arredores!).

    1. Estás a generalizar, ou então não deves ser Português, deves é ser estrangeiro ou nacionalizado! Nada do que dizes corresponde ao Carácter e Identidade dos Portugueses, quando estes usam essas habilidades, usam-nas para os quem nos quer usurpar ou submeter!

  15. tenham vergonha, Vergonha! (mas não têm, nunca tiveram, já o Gil Vicente ironizava com esta gente, depois o Eça, mas não adianta… é pregar não para os peixes mas para as paredes)

  16. Apoioado Álvaro. Tive a oportunidade de viver fora de Portugal e assim comparar o caracter do seu povo: é um povo mesquinho, corrupto, egoista….

    1. eu tb estive fora de Portugal, em vários países muito diferentes entre si, e confirmo que os portugueses são fechados e tribais e tal torna-os propensos para a corrupção.

    2. mas acho que se os governantes dessem o exemplo e a justiça actuasse de forma exemplar contra a grande corrupção de Estado, isto compunha-se, as pessoas educavam-se pelo exemplo, e o país melhorava substancialmente, porque a corrupção não vem inscrita no ADN. Tento eu acreditar…

  17. Em abril de 1936, uma nova seqüência de ataques árabes aos judeus foi instigada por um guerrilheiro sírio chamado Fawzi al Cawukji, comandante do Exército de Libertação Árabe. Em novembro, quando os britânicos finalmente enviaram uma nova comissão de investigação encabeçada por Lord Peel, 89 judeus haviam sido mortos e mais de 300 feridos. O relatório da Comissão Peel descobriu que as queixas árabes sobre a aquisição de terras pelos judeus eram infundadas. Ele indicou que “grande parte da terra agora carregada de laranjais antes eram dunas de areia ou pântanos e não-cultivadas quando foram compradas (…) havia, na época das primeiras vendas, poucas evidências de que os proprietários possuíssem até mesmo recursos ou preparo necessário para desenvolver a terra”. Além disso, a comissão descobriu que a escassez “se devia menos à quantidade de terra adquirida pelos judeus do que pelo crescimento da população árabe”. O relatório concluiu que a presença de judeus na Palestina, juntamente com o trabalho da administração britânica, resultaram em maiores ganhos, padrão de vida mais elevado e amplas oportunidades de emprego.

    Em suas memórias, o rei Abdula da Transjordânia escreveu: “Está bastante claro para todos, tanto pelo mapa traçado pela Comissão Simpson quanto por outro compilado pela Comissão Peel, que os árabes são tão pródigos em vender suas terras como o são em prantos e choros inúteis.

    Mesmo na época da revolta árabe de 1938, o Alto-Comissariado britânico para a Palestina acreditava que os proprietários árabes se queixavam das vendas aos judeus para aumentar os preços das terras que pretendiam vender. Muitos deles foram tão aterrorizados por rebeldes árabes que decidiram abandonar a Palestina e vender suas propriedades aos judeus.

    Os judeus pagavam preços exorbitantes a ricos proprietários de terra por pequenos lotes de terra árida. “Em 1944, os judeus pagavam entre US$ 1.000 e US$ 1.100 por acre na Palestina, em sua maior parte terras áridas ou semiáridas; no mesmo ano, a rica terra preta de Iowa (EUA) era vendida por aproximadamente US$ 110 por acre”.

    Por volta de 1947, as propriedades judaicas na Palestina somavam por volta de 463 mil acres (1.874 km2), dos quais aproximadamente 45 mil adquiridos do governo do Mandato Britânico, 30 mil de diversas igrejas e 387.500 dos árabes. Análises das compras de terra entre 1880 e 1948 mostram que 73% dos lotes judaicos foram comprados de grandes proprietários de terra, não dos pobres felahin. Entre os que venderam terra estavam os governantes de Gaza, Jerusalém e Iafo. As’ad el-Shukeiri, um erudito religioso muçulmano e pai do presidente da OLP Ahmed Shukeiri, recebeu dinheiro dos judeus por sua terra. Até mesmo o rei Abdula arrendou terra aos judeus. Na verdade, muitos líderes do movimento nacionalista árabe, inclusive membros do Conselho Supremo Muçulmano, venderam terra aos judeus.

  18. FACTO: A verdade é que, desde o início da Primeira Guerra Mundial, parte da terra da Palestina estava nas mãos de proprietários ausentes que viviam no Cairo, em Damasco e em Beirute. Por volta de 80% dos árabes palestinos eram camponeses, seminômades e beduínos. Na realidade, os judeus se esforçaram para evitar a compra de terras em áreas onde os árabes pudessem ser desalojados. Eles buscaram terras que eram praticamente não-cultivadas, pantanosas, baratas e, o mais importante, desabitadas. Em 1920, o líder trabalhista sionista David Ben-Gurion disse que “sob nenhuma circunstância devemos tocar a terra pertencente aos felahin (camponeses) ou trabalhada por eles. Somente no caso de um felah abandonar o seu lugar de assentamento é que devemos nos oferecer a comprar sua terra, e por um preço adequado”. Só depois que os judeus compraram toda a terra não-cultivada disponível foi que adquiriram as cultivadas. Muitos árabes desejavam vendê-las, seja porque queriam se mudar para as cidades do litoral, seja porque precisavam de dinheiro para investir na indústria de cítricos.

    Já sob o Mandato Britânico, quando John Hope Simpson chegou à Palestina em maio de 1930, comentou: “Eles [os judeus] pagaram altos preços pela terra; além disso, pagaram a alguns dos seus ocupantes um montante considerável de dinheiro que legalmente não eram obrigados a pagar”.

    Em 1931, Lewis French levantou a quantidade de árabes sem-terra e ofereceu lotes aos interessados. Foram recebidas três mil inscrições, das quais 80% foram consideradas inválidas pelo assessor legal do governo, porque os inscritos não atendiam ao requisito básico, ou seja, não eram árabes sem-terra. Sobraram apenas 600 inscritos, dos quais cem aceitaram a oferta de terras do governo.

  19. Cientistas israelitas provocam ‘autodestruição’ de células de HIV

    Técnica criada em um laboratório israelense ainda está em fase preliminar de estudos.

    Cientistas de Israel afirmam ter descoberto uma nova forma de eliminar células infectadas com HIV, em um processo que provoca a autodestruição de células contaminadas.

    Pela técnica desenvolvida pelos cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, as células infectadas com HIV recebem um DNA viral, que faz com que a célula morra. A técnica não afetou as células não-infectadas.

    Até o momento, a técnica foi desenvolvida apenas em pequena escala, com poucas células. Nenhum teste foi realizado em humanos.

    A pesquisa será publicada nesta quinta-feira na revista científica Aids Research and Therapy.

    Os pesquisadores afirmam que a técnica poderia levar a um tipo de tratamento contra o vírus HIV.

    O melhor tratamento disponível atualmente – à base de antiretrovirais – é eficaz no combate à replicação de células infectadas, mas ele não consegue eliminá-las.

    Segundo o artigo, assinado pelo professor Abraham Loyter e sua equipe, o método desenvolvido no laboratório “resultou não só no bloqueio do HIV-1, mas também exterminou as células infectadas por apoptose [autodestruição]”.

    O artigo faz a ressalva, no entanto, de que há mais de um tipo de vírus HIV e que o trabalho da equipe está apenas nos estágios iniciais.

    Os pesquisadores acreditam que o trabalho pode ajudar no desenvolvimento de um novo tipo de tratamento no futuro contra a aids. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

    Extraído de O Estado de S. Paulo (19/08/2010)

    1. Estás-te a esquecer dos 6 milhões que tem genes benfiquistas, pois se crenças religiosas tivessem algo a ver com genes, também as desportivas teriam… ah! sim… segundo investigadores judeus, só uma ínfima minoria dos judeus tem qualquer relação (genética) com os judeus bíblicos (<5%!)…

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