2020: O Grande Plano de Desmantelamento Social

Muitas teorias de conspiração se têm escrito acerca a pandemia que se abateu neste ano de 2020 sobre o mundo. Teorias que, desde o primeiro momento começaram a ser monitorizadas e censuradas na internet. Opositores às medidas sanitárias e críticos do caos vivido nos hospitais no início do confinamento, como na China, resultaram imediatamente em detenções e na Rússia onde diversos médicos que levantaram a voz contra as diretivas do governo aprenderam que o corpo humano normalmente não resiste a quedas de janelas de alturas elevadas. No ano em que um vírus mortal transmissível por fômites (pelo ar e por contacto com objetos) se espalhou por todo o globo foi também paradoxalmente, um dos anos com mais manifestações ativistas e tumultos urbanos em inúmeros países e democracias tradicionalmente mais estáveis politicamente. O tema do racismo, enterrado há muitos anos nos EUA foi desenterrado com o caso da morte filmada em direto de George Floyd e Donald Trump, um presidente racista, incendiou a comunidade negra ao empunhar a Bíblia num gesto simbólico típico de qualquer reunião do KKK, grupo que o apoiou publicamente e que em 1920 usava o mesmo slogan da sua propaganda: America First.

Nasceu o Movimento BLM e por todo o mundo se propagou esta onda anti-racismo de forma inflamada. Depois vieram as manifestações contra o uso de máscaras, contra as medidas sanitárias que sufocaram certos setores da economia, sobretudo pequenas e médias empresas e, mais recentemente, grupos organizados de negacionistas da pandemia e até grupos de anti-negacionistas dos quais faz parte o próprio Papa Francisco. E nos últimos meses manifestações de milhões de pessoas por se oporem a resultados de eleições efetuadas democraticamente. No centro de toda esta revolução mundial esteve Donald Trump e os Estados Unidos da América. Compreende-se assim o seu slogan, America First, pelos piores motivos. Donald Trump está em todos os jornais e televisões pelas suas provocações à inteligência e arrastou pela lama a bandeira do país que durante o século XX foi apanágio de democracia e diplomacia. Na análise deste Grande Plano de 2020, há que ter, portanto, em consideração não só o papel dos EUA e Israel neste protagonismo, mas sobretudo o único indivíduo por detrás de todo esta agitação: DONALD TRUMP.

Agora que nos aproximamos do final do ano, já podemos olhar para trás e tentar fazer um balanço mais realista da possível origem ou razão de existência do vírus que parou o mundo no maior lockdown da história da humanidade. Lockdown tão simbólico que foi designado como The Great Reset pelo WEF (World Economic Forum). Para fazermos a anatomia deste crime ou se preferirmos, desta guerra, temos de seguir passo a passo os efeitos desta arma biológica pelo mundo, desde que foi detetada em Wuhan, a 17 de novembro de 2019. A tese inicial de disseminação através do mercado de animais de Wuhan já foi colocada cientificamente de parte. Mas o facto de a China só ter comunicado à OMS a 31 de Dezembro fez com que não se tivessem tomado medidas mundiais nos aeroportos, o que pode ter permitido a sua fácil propagação a todo o mundo em poucas semanas. Novamente o número 11 é sinónimo de morte, tal como no 11 de Setembro, pois foi o dia de janeiro em que se registou oficialmente a primeira morte na China pelo novo coronavírus SRA-CoV-2. Também neste caso as duas barras verticais paralelas, símbolo digital universal de “pausa” e símbolo também das duas torres do WTC ficaram associadas ao dia em que as fatalidades tiveram início.

Em 2001 o mundo parou para observar de longe os efeitos bem visíveis de um atentado terrorista de larga escala. Em 2020 o mundo parou para viver de perto uma guerra invisível da qual todos somos protagonistas de alguma forma. Tornámo-nos cúmplices desta guerra mas apenas como observadores passivos ou como vítimas. Porque quem controla todas as peças do jogo, todas as ações são os políticos. Desta vez ficaram de fora as religiões e até os militares. Polícias, no entanto, médicos e trabalhadores de supermercados e de instituições da terceira idade foram requisitados pelos políticos para combater esta guerra no terreno. Todos os civis, de uma forma geral, foram enclausurados nas suas casas num lockdown mundial progressivo. Com as ruas vazias, foi até possível depois de 30 anos, observar a cor azul do céu e os Himalaias de cidades recordistas de poluição atmosférica como Nova Deli.

O 9/11 marcou simbolicamente o assumir da globalização do novo milénio. E a Pandemia de 2020, o Grande Reset. O Ano Zero da Nova Era Digital. O início da Nova Ordem Mundial. A alteração das regras das democracias herdadas do século XX. O fim da economia do petróleo. O fim da lógica social instituída. O princípio do fim da economia de crescimento infinito. O princípio do fim do dinheiro físico. O início da gestão global por grandes e pequenas regiões por contraponto às tradicionais fronteiras soberanas nacionais. Mas neste mega-jogo de xadrez político as regras não têm lógica verdadeiramente sanitária ou científico-médica. Destinam-se apenas a ser obedecidas. Ou desobedecidas. Cabe a cada um escolher. As regras sociais mudam a cada dia, a cada semana, a cada mês consoante as opiniões mais variadas dos políticos, que nem sequer seguem um plano global. E neste universo, populistas como Trump ou Bolsonaro arrastaram para a morte milhares de cidadãos. E nunca serão julgados por isso. Porque agora fica claro que esse era um dos objetivos políticos desta guerra: a morte de civis ou por Covid-19 ou por falta de assistência médica a doenças graves devido aos lockdowns sucessivos. O balanço total de mortos, sobretudo nas camadas etárias mais avançadas neste ano de 2020 é compatível com a teoria malthusiana segundo a qual a peste, a fome e a guerra atuam naturalmente como dispositivos de controle da explosão demográfica. Só que neste caso houve evidentemente uma “mãozinha” e não foi de Deus.

Fazendo então uma rápida análise dos efeitos desta guerra biológica, a grande questão que se coloca é: quem teria a ganhar com esta crise?

Para isso temos de olhar para as vítimas, e fazer uma correta anatomia do crime, detetando as mais pequenas provas incriminatórias, sinais, pistas, comportamentos, proveitos económicos que possam indicar no sentido dos possíveis autores ou, neste caso, atores. Pessoalmente creio que este possa ser o maior mistério da Humanidade, um que talvez nunca venha a ter uma resposta concreta, até porque a solução do enigma pode ser complexa e nunca conclusiva, apenas indicativa. Seguindo a lógica criminal, as primeiras vítimas desta pandemia são as que falecem por Covid-19. Mas precisamente aí começa a cortina de fumo, tal como aconteceu no 9/11, uma densa cortina de fumo negro que ofuscou as pequenas explosões de fumo branco que levaram à rápida derrocada de três sólidos arranha-céus de aço e betão. Em 2020, eu diria que a cortina de fumo negro é justamente a pandemia e as mortes que causa. O fumo branco são as medidas absurdas sanitárias que ao contrário de reduzirem a propagação do vírus, são utilizadas na realidade para desmantelarem toda a economia de pequenas e médias empresas a nível mundial. E os políticos são em 2020 os atores invisíveis todo-poderosos que levam a cabo um plano mundial de destruição económica massivo, que apenas deixará de pé os gigantes, as multinacionais dos oligarcas mundiais. É o fim da pequena iniciativa empresarial, de uma forma geral. Um gigantesco embate para a classe média, tal como o foi a crise económica de 2008.

Em 2001, os atores invisíveis do 9/11 foram essencialmente alguns políticos e militares de topo associados a alguns homens poderosos que elaboraram o plano de instalar explosivos de demolição semanas antes de “contratarem” terroristas que despenhassem dois aviões nas torres, um em cada uma para que a cortina de fumo negro pudesse permitir que o show começasse e fosse filmado em direto para o mundo, com efeitos especiais executados com precisão militar. Em 2020, vários grupos poderiam ter interesse neste afundamento da classe média. Numa primeira linha de interesses, obviamente pelos já citados gigantes económicos da alimentação, das vacinas, do comércio digital, das redes sociais e plataformas digitais. Numa segunda linha os governos, os políticos que passam a favorecer diretamente os primeiros, recebendo deles contrapartidas diretas ou indiretas de milhões numa relação simbiótica financeira que ultrapassa a designação tradicional de corrupção, já que a pandemia justifica praticamente tudo. Veja-se os casos das adjudicações diretas de milhões em máscaras, luvas e outros materiais de proteção por parte da maioria dos governos no início do lockdown ao que se seguiram as adjudicações diretas de testes e de instalações privadas hospitalares sob o pretexto da urgência pandémica. E agora, finalmente, o circo das vacinas da gripe tradicional e brevemente da Covid-19. Negócios de milhões pagos com o dinheiro dos contribuintes, por adjudicações diretas mundiais a uma escala nunca vista. Tudo, absolutamente todas as decisões nas mãos dos políticos.

A estratégia para chegarem ao ponto em que os seus negócios de milhões são adjudicados diretamente justificados pela urgência foram potenciados pela tradicional estratégia do medo. O medo da fácil contaminação, o medo dos sintomas respiratórios agudos, o medo do internamento em UCI, o medo de morrer, o medo de circular na rua, o medo de reunir em grupos, o medo de viajar em transportes públicos, o medo de ir ao supermercado, o medo de ir trabalhar, o medo de se revoltar contra medidas sanitárias ilógicas, o medo de frequentar o comércio em geral, o medo de meter pessoas em casa, o medo de esquecer a máscara, o medo de testar positivo, o medo de não saber se as férias de verão serão possíveis, o medo de celebrar o Natal em família, o medo de circular entre concelhos, o medo de ser multado, o medo de receber um aviso de contacto positivo na aplicação Stay Away Covid, o medo de ir ao hospital tratar de uma doença não-Covid, o medo de não conseguir receber a vacina antes de ser contaminado e possivelmente falecer do horrível vírus, o medo de uma vacina perigosa mal testada que alterará o nosso DNA para sempre, o medo de não conseguir emprego se não cumprir a obrigatoriedade de estar vacinado para poder trabalhar, o medo de não conseguir obter um passaporte de saúde para poder viajar. O medo. Uma estratégia usada por regimes autoritários de esquerda ou direita. A maior ferramenta social de hipnotismo social que sempre existiu desde que os primeiros hominídeos começaram a utilizar objetos como instrumentos de guerra para dominar grupos rivais menos hábeis.

Depois de se iniciarem os lockdowns mundialmente, os políticos iniciaram o planeamento de estratégias para viabilizarem as empresas e os seus funcionários. Mas desde logo a maioria do comércio ficou de fora, com exceção de supermercados, restaurantes, farmácias e pouco mais. Aos restantes foram prometidos apoios em regime de layoff, que numa grande parte dos casos não funcionou muito bem, tendo gerado gigantescas confusões e algumas falências e despedimentos imediatos. A primeira vaga da pandemia acompanhava assim a primeira vaga de falência económica, a qual afetou violentamente o setor da aviação comercial e o turismo. E os responsáveis foram nessa fase, exclusivamente os políticos e a OMS, a qual lançou o pânico mundialmente, sem propor soluções mais razoáveis em conjunto com a ONU. Depois desta fase veio o desconfinamento gradual, depois o desconfinamento quase total antes das férias do verão. Mesmo assim para muitos países as férias “cá dentro” foram a melhor opção. Uma minoria conseguiu viajar para outros países e libertar-se um pouco do “medo”.

Mas com o início das aulas e da rentrée política as aglomerações de pessoas não foram controladas dentro de uma lógica epidemiológica e os casos de contaminação por Covid-19 voltaram a subir exponencialmente, criando uma segunda vaga. E com ela uma série de medidas absurdas de lockdowns parciais e recolhimentos obrigatórios, de restrições de consumos de produtos não essenciais. Tal como na primeira vaga, repetiu-se o paralelismo da segunda vaga de falências e despedimentos, layoff e maior agravamento económico. E, dado que a população já se encontra “domesticada” e habituada às medidas absurdas, até já foi anunciada a terceira vaga para janeiro e fevereiro. Com uma nova e devastadora terceira destruição económica, coincidente aliás com o fecho de contas de 2020, e por isso, mais impactante. Muitas empresas de hotelaria, turismo, restauração e retalho encerrarão definitivamente. O desemprego vai ser massivo. Mas não existe nenhum plano para reduzir esse impacto fortemente negativo na economia. Porque o plano é justamente a destruição das pequenas e médias empresas. E para isso têm contribuído as inspeções com elevadas multas da ASAE e a Brigada de Crime Económico que têm andado especialmente ativas este ano a várias empresas, dando-lhes a machadada final nas suas finanças e na sua apertada estrutura de recursos humanos. Depois destas três vagas de destruição económica, a sociedade terá sofrido um retrocesso equivalente a 20 anos.

Mas a destruição económica é uma espiral que continuará em 2021, ano em que se abaterá com toda a força, sobretudo nos países mais pobres. Países que terão de se submeter à escravatura da NWO e das gigantes multinacionais. China, EUA e UE manipularão muito deste novo xadrez exclusivo de gigantes. Mas 2021 trará também a moeda digital e a guerra contra os combustíveis fósseis será uma das ferramentas para dar a estocada final nos EUA e nos grandes grupos herdeiros da economia do século XX. Uma Nova Ordem Mundial está cada vez mais centrada no Oriente e as empresas ligadas à luta contra as alterações climáticas têm aqui um papel chave na Mudança. Também a robótica, a Inteligência Artificial e a corrida ao Espaço estão a reduzir os mais pobres a profissões mais escravizantes, menos dignas e menos relevantes socialmente. Que o digam os “novos escravos” que trabalham nos centros de distribuição de encomendas do comércio online, na distribuição de comidas ao domicílio ou na distribuição de compras de supermercado a pessoas de risco pandémico. Está em curso um abaixamento social não só económica como funcionalmente. O ser humano está a perder valor e o transumanismo, a IA e a robótica já são assumidos como o próximo passo da evolução do humano. E esta transformação vai ser muito mais rápida do que imaginamos, na mesma proporção em que evoluíram os telefones em apenas 30 anos. Em 2050 o mundo terá muito pouco do que conhecemos no século XX.

Neste processo de transição social, as pandemias continuarão a vir porque o medo e o desmantelamento económico não vão parar. As vacinas serão obrigatórias e a alteração do DNA humano levará a mais mortes em massa, nalguns casos, noutros simplesmente ao enfraquecimento das naturais resistências às doenças. A população mundial será assim debilitada em várias frentes: psicológica pelo medo, económica pelo desemprego e trabalho escravo, pela doença através da debilitação do sistema imunitário natural, pela perda da habitação devido à crise climática e pela fome devido à falta de alimentos. Em síntese, o Apocalipse previsto na Bíblia, os 4 cavaleiros do fim dos tempos: peste, guerra, fome e morte. Os primeiros dois tivemos em abundância em 2020. A fome e a morte atacarão em força em 2021. Já começam a chegar notícias preocupantes do flagelo exponencial da fome devido à pandemia. E as vacinas tão anunciadas e esperadas contra a Covid-19 serão distribuídas à população geral apenas na terceira vaga de vacinação, ou seja, a partir de junho, na melhor das hipóteses. Até lá continuarão a morrer idosos e todo o tipo de pessoas debilitadas por doenças graves. Uma “limpeza” mundial, eutanásia à escala global. Esfregam as mãos em segredo os malthusianos e certos grupos mais radicais do Ambiente. Há quem diga até nas redes sociais que o Plano 2020 corresponde bastante à agenda do Zeitgeist. O mesmo Zeitgeist que centra as soluções do futuro numa sociedade totalmente robotizada que libertará o homem para a sua libertação espiritual.

Mas será essa libertação espiritual o seu fim, enquanto humano?

Talvez a Inteligência Artificial já esteja a trabalhar em segredo para substituir todos os humanos por máquinas e por uma inteligência digital muito superior à atual capacidade cerebral da nossa espécie. Talvez o plano já esteja em curso. Talvez o novo coronavírus, este Ano Zero, seja o princípio desse plano. Enquanto pensamos em todas estas questões, o Grande Plano de Desmantelamento Social de 2020 prepara-se para dar lugar ao Plano de 2021: o Fim da Economia do séc.. XX. Simbolicamente, a transição de XX para XXI em carateres romanos, ou 2020 para 2021 em sistema numeral.

Texto de Pedro M. Duarte

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