Vejamos alguns pontos fundamentais inerentes à “lógica” por detrás da fundação do Estado de Israel, assim como algumas características desse mesmo Estado.
É um Estado assente no conceito estrategicamente insano de que se se convencer o maior número possível de Judeus espalhados pelo mundo a migrar para um pedaço de terra minúsculo, eles estarão mais seguros.
É baseado no conceito de que Deus prometeu aquele pequeno pedaço de terra aos Judeus, e porém, uma percentagem altíssima de Israelitas não acredita em Deus sequer.
De seguida, propõe que aquela terra pertence exclusivamente aos Judeus.
Como aquela terra supostamente pertence só aos Judeus, o Estado de Israel submete os não-Judeus a um evidente sistema de apartheid na esperança destes aceitarem ser escravos, ou que simplesmente vão embora. Se tudo isto falhar, o Estado de Israel tenta matar os não Judeus que ainda estão naquele território.
Por causa disso, o linchamento de Palestinianos tanto pelo exército Israelita como por cidadãos Israelitas é, tragicamente, muito comum.
Mas a questão é que ninguém se pode realmente se tornar um Judeu (a quem esta terra foi supostamente prometida). Ou se nasce Judeu, ou não se é Judeu. É uma afiliação tribal enfeitada com práticas ditas “religiosas”. Qualquer pessoa se pode tornar Cristã. Qualquer pessoa se pode se tornar Muçulmana. Mas é praticamente impossível, ou no mínimo, é muito incomum, alguém converter-se ao Judaísmo.
O sionismo consolidou ainda mais esta lógica tribal usurpando a religião Judaica e fundando em seu nome um movimento nacionalista, o sionismo, e eventualmente um Estado, o Estado de Israel, usando então o Judaísmo simultaneamente como escudo e como falsa raiz para o seu projeto nacionalista.
Agora acrescentemos a isso o facto de que a comunidade Judaica que mais se reproduz, Judeus sefarditas ou ortodoxos, frequentemente odeiam o Estado Israelita e recusam-se a enviar os seus filhos para o exército.
E depois consideremos também o facto de Israel ser odiado pela maioria dos Muçulmanos por tratar os Palestinianos como não-cidadãos indesejados, tendo também em conta que a maioria dos Palestinianos são Muçulmanos.

Existem quase dois mil milhões de Muçulmanos no mundo.
Nenhuma quantia de dinheiro pode compensar essa disparidade numérica para sempre. O dinheiro pode ganhar tempo e aliados… Durante um tempo limitado.
Às vezes, quase parece que Israel foi fundado por alguém que realmente odeia o Judaísmo e os Judeus e quer enganá-los para travar uma batalha que eles não podem vencer. Esta não será a primeira vez na história que os Judeus foram coagidos por não Judeus a aceitar o confinamento espacial relativo como uma suposta solução para sua falta de segurança, apenas para que essa “solução” inevitavelmente levasse a ainda mais falta de segurança e eventualmente, em alguns casos, realmente facilitando seu abate. Os guetos têm sido usados dessa maneira há séculos.
Israel cada vez mais se parece com um gueto. Exceto que este gueto foi construído em cima da terra de outras pessoas. Às vezes, eles nem construíram nada, simplesmente iam em frente e roubavam as casas das pessoas que estavam lá antes.
A mais recente revolta dos Palestinianos a Maio de 2021 originou em grande parte por causa de uma série de roubos de casas Palestinianas pela parte de Israelitas. Um vídeo específico foi particularmente importante para a revolta tanto dos Palestinianos como do mundo, no qual um homem Israelita diz a uma família Palestiniana cuja casa roubou, justificando o seu roubo com a seguinte frase: “Se eu não roubar a sua casa, outra pessoa o vai fazer”.
Um gueto isolado, construído com tijolos de mentiras e cujas bases históricas estão no sangue e na opressão do povo indígena, e que portanto se condenou a ser pouco mais do que uma pequena nação cercada por pessoas que a odeiam.
Os Israelitas deviam redescobrir sua fé em Deus, e pedir que Deus os ajude. Porque parece que muito em breve, eles vão precisar.
Uma resposta
“Por causa disso, o linchamento de Palestinianos tanto pelo exército Israelita como por cidadãos Israelitas é, tragicamente, muito comum.”
És um mentiroso!