CDC Admite Finalmente que Vacinas Não Impedem Transmissão da Variante Delta

Nota Editorial: O título da notícia foi modificado, a 12 de Janeiro de 2022, de “CDC Admite Finalmente que Vacinas Não Reduzem Transmissão da Variante Delta” para “CDC Admite Finalmente que Vacinas Não Impedem Transmissão da Variante Delta”, porque alguns estudos científicos demonstram que as vacinas podem reduzir, sem obviamente conseguirem de todo impedir totalmente, as taxas de transmissão da variante Delta. O mesmo não parece ser o caso para a variante Omicron, a qual as vacinas disponíveis de momento não parecem ter qualquer capacidade de reduzir nem impedir a infeção nem a transmissão.

A lógica por detrás da campanha de vacinação contra a COVID-19 tem tido como eixo principal um princípio- que a vacinação contra a COVID-19 leva à imunização, ou seja, que uma pessoa vacinada nem fica infectada nem transmite o vírus, ou pelo menos, que as taxas de infeção e transmissão são muito mais baixas entre pessoas vacinadas.

Porém, vários indícios começaram a surgir desde relativamente cedo na campanha de vacinação que esta lógica está completamente errada. A eficácia da vacina, alegadamente, é sobretudo contra o desenvolvimento de sintomas graves para aqueles que estão infectados com o vírus, o que por sua vez reduz hospitalizações e mortes. Assim sendo, a conclusão lógica a retirar é que, sobretudo sendo que estas vacinas ainda estão na sua fase experimental, sendo impossível saber quais os seus efeitos e potenciais danos a médio-longo prazo, só faz sentido vacinas pessoas que são passíveis de desenvolver sintomas graves e que possam eventualmente falecer, sendo a variável mais preponderante para isto, obviamente, a idade, sendo que a maioria das pessoa que morrem por causa do Corona Vírus tentem a ser idosos, depois seguidos por pessoas com condições prévias graves e sistemas imunitários fragilizados. Neste cenário, vacinar jovens e sobretudo crianças, as quais virtualmente não morrem por causa de COVID-19, representa então um risco desnecessário.

Um destes fortes indícios, de como a vacina não impede transmissão, veio na forma de uma nova indicação do CDC a qual exige que pessoas vacinadas continuem a usar máscara. Dias depois, ficamos a saber em maior detalhe quais os estudos no qual se estão a basear estas novas indicações. O mote do CDC para explicar a importância desta mudança na nossa compreensão do que a vacina efetivamente faz, e não faz, é inequívoco- “A guerra mudou”, afirma o CDC numa apresentação interna à qual teve acesso o Washington Post. Porém, o mesmo documento continua a insistir que é imperativo continuar a convencer as pessoas a tomar a vacina, e que esta é a melhor maneira de lutar contra o Corona Vírus…

E sendo que o CDC chegou à conclusão que as vacinas não impedem nem reduzem as taxas de infeção e transmissão da variante Delta, a qual é agora a mais comum na Europa, podemos então também por de lado o conceito de como o imperativo de tomar a vacina é um acto de responsabilidade social, na medida em que tomar a vacina não reduz de todo a capacidade da pessoa vacinada de infectar nem de transmitir o vírus.

E é exatamente esta a conclusão a que o CDC chegou no final de Julho de 2021, tendo finalmente admitido que as vacinas contra a COVID-19 não impedem nem reduzem as taxas de infeção e transmissão. Entre outros elementos, apareceu agora um “Update” (desenvolvimento) no site do CDC em que continua a recomendar a vacinação, mas dizendo claramente que “Tomar a vacina reduz doença grave, hospitalizações e mortes…”, sendo a omissão de qualquer referência à sua capacidade de impedir ou sequer reduzir infeções e transmissões uma indicação óbvia- não há qualquer “imunização” através da vacina, somente uma redução do risco da doença. Redução essa a qual, obviamente, é um factor positivo, sendo que, sobretudo para os mais velhos e para pessoas com condições prévias sérias, talvez ainda faça sentido aceitar tomar a vacina.

Tirado do Site do CDC a 30 de Julho de 2021, página disponível aqui (página com conteúdo passível de ser modificado através do tempo).

Várias organizações de comunicação social estão a noticiar esta mudança, como a MSN, a CNN, a Yahoo, a SIC Notícias, entre muitas outras- esperemos que este desenvolvimento resulte na mudança nas políticas de vacinação pelo mundo fora, se bem que isto não é de todo garantido.

May be an image of one or more people and text that says 'sicnoticias.pt SIC DOTISIAS CORONAVÍRUS Vacinados infetados transmitem a variante Delta tanto quanto os não vacinados ATTENTION ATTENTION PLEASE WEAR FACE MASKS& KEEP 6 FEET APART 6f 0 GATHERING Los Angeles, Califórnia, EUA DAMIAN DOVARGANES f 30.07.2021 às 12h07'
Esta notícia da SIC está disponível aqui.

Afinal de contas, a promessa, ou até chantagem que foi feita numa escala massiva a toda a sociedade, de como só poderíamos voltar à normalidade uma vez que todos tivessem aceite tomar uma vacina contra o COVID-19, ou sempre foi uma mentira descarada, ou então era um conceito baseado em informação falsa- provavelmente terá sido uma mistura dos dois.

Podemos então concordar, no mínimo, que com este novo desenvolvimento, torna-se evidente que não faz sentido chantagear as pessoas para tomarem a vacina, invocando a “responsabilidade social”, assim como que não faz sentido absolutamente nenhum vacinar crianças e jovens saudáveis?

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