Eleições Levam 10 Milhões às Urnas no Pior Pico da Pandemia

Parece uma brincadeira mas não é. Enquanto os políticos em Portugal garantem que as micro, pequenas e médias empresas são destruídas economicamente através das suas medidas aleatórias e intermitentes (com fraco suporte científico), supostamente para evitar a propagação do Novo Coronavírus, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa consideram normal o não adiamento das eleições, por 3 ou 4 meses apenas, para evitar possíveis contágios da população inteira de Portugal, num só dia, nas urnas de voto, quando se verificam os piores números da pandemia desde 2020. A política supera a Saúde Pública e são os líderes da Nação que o decidem em sintonia.

Esta é uma das razões pelas quais, fica claro que as medidas implementadas desde o início do Estado de Emergência são decididas maioritariamente devido a uma agenda política global, cujo objetivo é “publicamente” proteger os cidadãos, mas que na prática está a permitir que a pandemia se dissemine ainda mais. O laxismo e a falta de uma fiscalização séria (como está a ser feita em Itália), faz com que medidas de contenção da propagação do vírus sejam apenas para apresentar relatórios à Comissão Europeia e, no final, para meter medo à população, que assim aceita sem resiliências ou restrições, a abençoada vacina.

Que 10 milhões de portugueses se desloquem, num único dia, a salas fechadas com 2, 3 ou 4 biombos que estarão contaminados pelas centenas de pessoas que os vão usar, tudo isto não parece estranho nem perigoso para a saúde pública, aos olhos dos políticos. Nem parece estranho ver os jornalistas com os seus microfones, em cima dos candidatos (apesar de usarem máscara). Ora o vírus está no ar, contagia-se pelo toque, mas por milagre, no dia 24 de janeiro, o vírus não vai infetar nenhum português, porque o Presidente da República e o Primeiro-ministro assim o decidiram.

Fica claro, que não é a Saúde Pública que está em causa nas medidas tomadas em nome do Estado de Emergência. Cada vez que são pressionados, os dois líderes, desesperadamente, repetem que só serão revistas as medidas na próxima semana, depois das Eleições…

É caso para perguntar: porque não querem os dois inseparáveis políticos adiar o ato eleitoral?

#AdiarEleicoesPelaSaudePublica

 

Nota adicional: numa sondagem realizada pela SIC, após a publicação deste artigo, 57% dos portugueses preferiam que as eleições fossem adiadas, por nos encontrarmos no pico pandémico.

 

Texto de Pedro M. Duarte

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