Desde que a pandemia foi assumida mundialmente, publicitada maioritariamente pela OMS, que algumas teorias da conspiração começaram, e muito bem, a ser debatidas nas redes sociais. Porque o debate deve ser livre e porque onde há fumo há fogo. Que foram os chineses, que foi a CIA, que foi uma Joint Venture de ambos, que foi o Trump, que foi uma fuga acidental de um laboratório, que foi propositadamente lançado num mercado chinês, que foi o Soros e os seus grupos ambientalistas, que foram os Illuminatti, que é uma manobra da NWO para assumir um novo poder totalitário distópico do tipo “1984” ou do tipo “Handmaid’s Tale”. Que a pandemia mundial estava inscrita nas Georgia Stones, no mural apocalíptico do Aeroporto de Denver (o qual está ligado por túneis secretos ao Complexo militar Secreto da Montanha Cheyenne), que foi o Bill Gates e mais as suas campanhas de vacinação, que são as radiações 5G, que é castigo de Deus, que são as farmacêuticas mundiais que lucram biliões durante e após os surtos virais. Que é guerra comercial, que é guerra biológica, que é guerra económica, que é guerra política, que é guerra social, que é a III Guerra Mundial a começar, que é a Nova Guerra Fria. Que foi prevista com enorme detalhe nos livros “The Eyes of Darkness” de 1981 e em “End of Days: Predictions and Prophecies about the End of the World” de 2008 ou ainda em filmes como “Contagion” de 2011, “Pandemic” de 2016, ou mais recentemente nas séries “The Rain” de 2018, ou “The Hot Zone” de 2019.
A minha teoria favorita é, de longe, a de que os Aliens, à semelhança do que acontece no filme “The Day the Earth Stood Still” querem lançar um aviso aos humanos e sobretudo aos políticos e líderes, de que a Terra tem de inverter o ritmo destrutivo e disruptivo em que se encontra, por aplicação de meras políticas económicas e comerciais, destruindo os ecossistemas a tal ritmo que, dentro de 10 anos, os recursos do planeta e o equilíbrio ecológico se perderam definitivamente. E muito provavelmente, a Greta Thunberg tem sangue alienígena, porque foi ela, com a sua cara enraivecida, que apontou o dedo aos políticos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 25, em Madrid. Desde que as pessoas estão confinadas em suas casas, que os avistamentos de UFO’s se tem multiplicado exponencialmente. E os vulcões, muitas vezes associados a bunkers das naves espaciais alienígenas têm explodido um pouco mais no último ano. Também a quarentena permite aos aliens manobrarem mais livremente as suas aeronaves intergalácticas já que a aviação comercial mundial se encontra estacionada em terra. A Greta venceu, portanto, o primeiro round. Os animais passeiam pelas ruas das cidades, o Buraco de Ozono restaura-se, o ar está mais limpo, o smog indiano e chinês desapareceu e os Himalaias são visíveis à distância. Essencalmente, voltámos ao antigamente, ao tempo das nossas avós ou bisavós. Tão verdade quanto estarmos a repetir muito do que se passou entre 1918 e 1920 com a pandemia da Gripe Espanhola, que segundo alguns, era Norte-Americana.

Enfim, o Fake está na moda e Portugal não escapa à tendêndia mundial. Multiplicam-se as notícias mais disparatadas e teorias da conspiração, que até fazem corar os da Terra Plana. Os hackers aborrecidos em casa ou com falta de guito, atacam tudo e todos desesperados entre o tédio e a falta de alimento no frigorífico. Os mais toscos tentam assaltar caixas multibanco, mas são apanhados pela viatura da polícia que passava nas proximidades. Mas os grandes, os da política também aproveitam o Estado de Emergência para mergulharem as suas mãos no saco azul, pelo menos até ao cotovelo, escondendo na manga os contratos de milhões. E os negócios de máscaras, luvas, fatos de proteção, qualquer tipo de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) parecem ser ideais para aproveitar a confusão. Farmácias e Supermercados também lucram nesta correria e até os termómetros esgotaram. Primeiro era para comprar máscaras, depois já não (porque estavam em baixo de stock), depois já era outra vez, depois não era novamente e por fim, até já se admitem modelos de pano caseiros, aproveitando os dotes das donas de casa, modistas e criativos portugueses. Agora das fábricas de vão-de-escada às fábricas industriais, passando por marcas multinacionais como a Louis Vuitton, todos querem lucrar com a famosa máscara.
No meio de tudo isto, a China que é acusada por muitos por ter sido a responsável pela expansão pandémica do vírus, parece estar a lucrar biliões com envios de todo o tipo de material de proteção e desinfeção para o mundo inteiro. Algum desse material até falsificado e de fraquíssima qualidade. Mas o maior negócio desta pandemia ainda está por realizar: a vacina. Quem patentear a vacina vai lucrar a curto, médio e longo-prazo, biliões anuais em negócios de saúde com a maioria dos governos a nível mundial. Farmacêuticas, laboratórios, governos, todos estão na corrida para a patente. Curiosa foi a tentativa da China de patentear a vacina imediatamente 24 horas após a primeira transmissão para humanos, em Wuhan, ou seja, uma capacidade de resposta demasiado rápida e eficaz. Afinal a China já tinha a vacina para um vírus recém-chegado? O medicamento Remdesivir foi desenvolvido previamente pela farmacêutica Gilead, onde Donald Rumsfeld é sócio maioritário e já exerceu até o cargo de CEO. Talvez a resposta de quem vai receber o jackpot deste vírus, ou seja, a vacina definitiva, só se vá saber dentro de semanas ou meses. Entretanto, um exército de “ratos” lucram em equipamentos de proteção e materiais de desinfeção, em negócios de milhões. Isentam-se desta corrupção as pequenas empresas e start-up’s que estão a tentar contribuir positivamente com pequenas produções ou invenções para auxiliar o pessoal médico e auxiliar, que combatem na linha da frente contra o vírus mortal.

Texto de Pedro M. Duarte