EUA Preparam Desmantelamento Massivo e Deportação de Elementos de Grupos Ativistas Antes das Eleições

Depois de mais de um mês de distúrbios e manifestações por todo o território dos Estados Unidos, o discurso inflamado de Donald Trum no 4 de julho, no Monte Rushmore, considerada uma intervenção racista por alguns, deixou clara a mensagem que a vandalização e destruição da história do país não será mais tolerada. O Presidente anunciou duras medidas como coimas pesadas e prisão para quem danificar estátuas históricas ou património, mas alertou também que todos os envolvidos em atos criminosos contra a lei serão perseguidos, presos e julgados. E logo na segunda-feira, o FBI começou a deter centenas de indivíduos ligados aos atos de vandalismo associados ao BLM, Antifa e Black Bloc. Depois do seu discurso muitas cidades e câmaras municipais suspenderam a intenção de remover estátuas dos “fundadores” dos EUA. Identificados muitos dos manifestantes violentos através das múltiplas fotografias e vídeos postados na internet e nas redes sociais, o FBI está a proceder à prisão meticulosa de todos os que estão a ser identificados por todos os crimes, inclusivamente homicídios, espancamentos de menores, mulheres, idosos e elementos das forças policiais.

Numa segunda frente, o ICE (Immigration and Customs Enforcement) anunciou também na segunda-feira que terão de abandonar o país todos os estudantes universitários estrangeiros que estejam a receber aulas exclusivamente por videoconferência no âmbito das medidas de contenção da pandemia. Os que não abandonarem o país e que estejam dentro destes grupos, serão deportados não podendo voltar ao país. Esta medida vai afetar muitos milhares de jovens, muitos deles latinos (sobretudo mexicanos) mas afetará também milhares de estudantes provenientes de todas as partes do mundo. A medida foi anunciada através de um comunicado “frio” mas bastante claro, relativamente à sua implementação. A notícia deixou em choque a população universitária estrangeira. Alguns classificaram já esta medida de racista e discriminatória enquanto que outros identificaram a medida como uma forma de retirar força aos movimentos estudantis de extrema-esquerda que, desde 2013 têm sistematicamente dominado a “cultura” dos campus, em muitas universidades públicas e até privadas, nos EUA. O documentário de Adam Carolla “No Safe Space” critica a forma como estes movimentos se estão a radicalizar, violando a 1.ª Emenda da Constituição dos EUA, ao não permitirem outras opiniões de colegas – free speech – para além dos seus discursos inflamados e também racistas dentro das universidades.

Com esta medida radical anunciada pelo ICE, os movimentos radicais de estudantes sofrerão um duro golpe, já que para além da comunidade negra que faz massivamente parte integrante destes núcleos reacionários dos campus, muitos elementos do Black Bloc e Antifa são estudantes estrangeiros que se consideram alvo de racismo. A partir de setembro nem serão emitidos Visas a estudantes que venham a ter aulas digitalmente. Desta forma confirma-se a estratégia “False Flag” de muitos supremacistas brancos nacionalistas e das polícias que deixaram, num primeiro momento, os manifestantes destruírem e lançarem o caos urbano, dando-lhes a primeira vitória nas redes sociais e nos mídia, para agora, os esmagarem, literalmente, com a Lei e com perseguições individuais em suas casas, utilizando para isso toda a tecnologia ao seu dispor, inclusivamente as horas de filmagens de drone efetuadas durante muitos tumultos no âmbito do movimento anti-racista BLM. Este caso dos EUA poderá estender-se a mais países, tal como já está a acontecer aliás em Hong Kong, onde os manifestantes podem ser detidos e condenados a prisão perpétua. O que prova que a Nova Ordem Mundial não é política, mas simplesmente económico-totalitária. O Direito à Liberdade de Expressão não fará parte da sociedade global no pós-2020. Isso é a única certeza, para já, e ainda vamos a meio do ano mais perturbador deste século, até ao momento, pelo menos…

Adenda: no seguimento do anúncio do ICE, as universidades MIT e Harvard processaram Trump por obrigar os estudantes estrangeiros a estudarem unicamente via online por videoconferencia com a obrigação de terem de sair do país.

 

Texto de Pedro M. Duarte

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