Onde Está a Polícia dos Estados Unidos?

Depois de 18 dias de manifestações, pilhagens, incêndios, roubos, destruição de estátuas, é caso para perguntar, onde está a super-polícia dos Estados Unidos?

Desde a morte de George Floyd a 25 de maio que a polícia tem feito aparições pontuais, sendo na maior parte dos casos dominada pelos protestantes agressivos que lançam tijolos, pedras, cocktails molotov. Esta não é a polícia a que nos habituámos, agressiva, implacável, organizada, com todos os meios disponíveis localmente e por vezes apoiada a nível estadual, com recurso a militares. Salvo alguns casos que vimos nas notícias, a maioria dos vídeos e imagens que circulam na internet e nas redes sociais, dão uma clara “vitória” nesta guerra, aos insurgentes. Os próprios lojistas que ligam para o 911 queixam-se que não recebem qualquer apoio. A polícia, em muitos casos, apenas aparece depois da destruição, bloqueando ruas para que se proceda às limpezas ou simplesmente não aparece. As ruas são dos que lançam o caos social, dos que mancham os protestos pacíficos, dos que enterram ainda mais a economia pós-confinamento, que promete arrastar para o desemprego dezenas de milhões de desempregados, só nos EUA.

Veículos da polícia vandalizados, policias e civis agredidos, mortos, lojas de marca totalmente pilhadas e incendiadas, estátuas de símbolos da história norte-americana destruídas livremente sem intervenção das polícias? Algo não parece estar certo. E ainda que a violenta cena da morte de George Floyd tenha estado na origem deste ataque à brutalidade policial, o desaparecimento massivo de agentes das ruas em todo o país, anuncia, tal como em guerras do passado, uma estratégia escondida. Antes do tsunami, a maré e as águas desaparecem da orla costeira, para logo ressurgirem com toda a sua brutalidade.

Estou absolutamente convencido que esta falsa impunidade, trará um retorno implacável às liberdades da população, sobretudo a que reside nos bairros mais pobres. O racismo é um tema ainda mal resolvido, quer nos EUA quer na maioria dos países do mundo. Mas esta não é a forma de caminhar para a solução. Ainda que tenha chamado a atenção de forma global para o problema. E este ano de 2020, com todas as transformações sociais que já nos trouxe com a pandemia, o grande confinamento, a crise económica, trouxe-nos agora também o grito de repressão racial dos afro-americanos, 52 anos depois da morte de Martin Luther King. Meio-século em que muita evolução social houve relativamente à discriminação e à desigualdade, mas com muito espaço ainda para melhorias e evolução. Também 51 anos depois da alunagem pela Apollo 11, Elon Musk celebra novamente os triunfos norte-americanos da exploração espacial. Uma mera coincidência?

A história repete-se, ou talvez, alguns conspiradores poderosos, escondidos na sombra, criem estes ciclos de repetição, para cumprirem estranhos rituais esotéricos da história mística dos humanos neste planeta. A pandemia da Covid-19 repete 100 anos depois, a pandemia da Gripe Espanhola: o confinamento, o medo do contágio, a crise económica, as restrições fronteiriças, as quarentenas, o poder político e militar sobre a população. E agora, depois de quase 3 meses de confinamento, uma morte filmada em direto, durante 9 minutos, acende o rastilho de uma população mundial esgotada e cansada de lutar pela sobrevivência. Este é o momento de muitas mudanças. Mas não pensem os inocentes que se trata de fruto do acaso. Tudo meticulosamente pensado por estrategas militares, com precisão e antecipação política.

E é por isso, que o Estado de Polícia testado durante a pandemia, auxiliado por toda a tecnologia e robótica do momento, poderá vir a generalizar-se no futuro próximo, repetindo o que se passava justamente há 100 anos atrás, quando inúmeros países pelo mundo deram início à instauração de governos tendencialmente fascistas e totalitários, obliterando as democracias e arrastando o mundo para duas guerras sangrentas mundiais. A aparente vitória dos manifestantes nestas “guerras urbanas” contra o racismo, pode ser o cavalo de Tróia, referido por Trump na sua declaração de 2 de junho, quando prometeu contra-atacar com militares e com o pesado braço da Lei sobre as pilhagens e tumultos que tiveram início a 25 de maio. Depois do False Flag do 9/11 que lançou um Estado de Polícia Mundial, do ataque aos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, Espanha) no seio da economia europeia em 2008 por empresas da banca norte-americana que permitiu o reforço do dólar face ao euro, temos agora um potencial False Flag do Racismo, que pode levar ao Estado de Polícia urbano, que a NWO há muito deseja reinstalar, repetindo assim a história da Ascenção da Extrema-Direita sobre as liberdades das democracias modernas.

Preparem-se, porque 2020 ainda nem vai a meio…

Texto de Pedro M Duarte

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